24 de outubro de 2011

Demais!


Coffee Time from wan-tzu on Vimeo.

"Every cup of coffee contains its own soul, extracted from your feeling today. Every cup of coffee is like a magic show containing different journey and bringing the unending imagination and surprises.With a sip of coffee, you not only taste your own story, but also change your perspective of the world."

6 de outubro de 2011

Here's to the crazy ones!

Como é estranho sentir a morte de alguém que não conhecemos. É uma ausência que sempre foi ausente, mas que agora se eternizou. Acho que a eternização de alguém que fez a diferença no mundo é desse jeito. Assim foi com Saramago em 2010; assim foi ontem com Steve Jobs.

"Here's to the crazy ones. The misfits. The rebels. The troublemakers. The round pegs in the square holes. The ones who see things differently. They're not fond of rules, and they have no respect for the status quo. You can quote them, disagree with them, glorify and vilify them. About the only thing you can't do is ignore them because they change things. They push the human race forward. And while some may see them as crazy, we see genius. Because the people who are crazy enough to think they can change the world, are the ones who do."

15 de setembro de 2011

para carlos

a tradução que copiei daqui, achei legal:

uma coca-cola com você

é ainda melhor que uma viagem a San Sebastian, Irun, Hendaye, Biarritz, Bayonne
ou que ficar enjoado na Travessera de Gracia em Barcelona
em parte porque nessa camisa laranja você parece um São Sebastião melhor e mais feliz
em parte porque eu gosto tanto de você, em parte porque você gosta tanto de iogurte
em parte por causa das tulipas laranja fluorescente contra a casca branca das árvores
em parte pelo segredo que nos vem ao sorriso perto de gente e de estatuária
é difícil quando estou com você acreditar que existe alguma coisa tão parada
tão solene tão desagradável e definitiva como estatuária quando bem na frente delas
na luz quente de Nova York às quatro da tarde nós estamos indo e vindo
de um lado para o outro como a árvore respirando pelos olhos de seus nós

e a exposição de retratos parece não ter nenhum rosto, só tinta
de repente você se surpreende que alguém tenha se dado ao trabalho de pintá-los
olho pra você e prefiro de longe olhar para você do que para todos os retratos do mundo
exceto talvez às vezes o Cavaleiro Polonês que de qualquer maneira está no Frick
aonde graças a Deus você nunca foi de modo que eu posso ir junto com você a primeira vez
e isso de você se mover tão bonito mais ou menos dá conta do Futurismo
assim como em casa nunca penso no Nu Descendo a Escada ou
num ensaio em algum desenho de Leonardo ou Michelangelo que costumava me deslumbrar
e o que adianta aos Impressionistas tanta pesquisa
quando eles nunca encontraram a pessoa certa para ficar perto de uma árvore quando o sol baixava
ou por sinal Marino Marini que não escolheu o cavaleiro tão bem
quanto o cavalo acho que eles todos deixaram de ter uma experiência maravilhosa
que eu não vou desperdiçar por isso estou te contando

Frank O'Hara (mais alguém genial que morreu aos 40)

14 de setembro de 2011

proximidades

delicadeza
gentileza 
suavidade

ética
justiça
inteligência

humanidade
humano
ser


são proximidades tão longínquas do cotidiano. como faz falta viver em um mundo longe de pequenos poderes, em que o anonimato te permite ser quem é, sem julgamentos vis baseados em dogmas já muito desgastados. um mundo em que se expressar e ter opinião é sinônimo de arrogância e prepotência não é um mundo, é a definição de fascismo, ditadura, autoritarismo. viver em um filme em que um cientista quer voltar no tempo e ficar por lá, sem perspectivas futuras, com ideias passadas, provincianismos bestas, fofocas que mantêm imbecis e imbecilidades vivos, reconhecimentos por dígitos no banco, isso tudo sufoca, enforca, tira o ar. proximidades que devem ficar longe, manter a distância, recuar – por favor.

4 de agosto de 2011

Enriqueta, minha preferida

Alguém se identifica? :o)
Quem ainda vê o mundo assim e não é chamado de ingênuo? Ingenuidade DJÁ!

19 de abril de 2011

O meu escritor

Eu achava que Cortázar fosse "o meu escritor". Mas me enganei. Esse que vos fala aí nesse vídeo, definitivamente, é o "meu escritor". É puro. É humano. É o que é a verdade, o amor, a vida, a dor. Desafio você a não chorar com suas palavras, pois elas traduzem a vida e, muito provavelmente, o que há de mais profundo dentro de você. Esse vídeo é só um gostinho da palavra, um aperitivo. Essencial para os humanos, demasiado humanos, conhecê-lo.

27 de março de 2011

Faaaantastic!



Pocoyo é um desenho animado para crianças de 2 a 4 anos. Será? :) Groove is in the heaa-aaaart...

23 de março de 2011

Inauguração do blog do coletivo pomar

Olá, amigos, conhecidos, desconhecidos!
É com muita alegria que venho compartilhar com vocês a realização de um sonho: abri minha prestadora de serviços editorias, que, em breve, se tornará uma EDITORA, em CAIXA ALTA mesmo! [:o)]
Visitem o blog, nos sigam no twitter e, por favor, divulguem por céu e terra, água e ar nossa nova microempresa.

Um beijo a todos, aí vai o link, twitter e e-mail!

www.coletivopomar.blogspot.com
@coletivopomar
coletivopomar@gmail.com

25 de fevereiro de 2011

Transversais

Preciso confessar que tenho um certo apego a esse blog. É minha saga virtual, mas com um tantão da minha vida exposto aqui. 
Tem vezes que eu mesma releio o que escrevi [por falta de escrever algo novo, ahn?] e vejo claramente o quanto mudei - e é bom. É reconfortante se ver melhor, sem falsa modéstia. Acho que é esse o gosto bom da maturidade. Café sem borra para ler o futuro, porque não se tem pressa para nada.

***

Bom, deixando um pouco de lado minhas divagações, quero dizer que vou contribuir uma vez por mês em um novo blog. Vou falar da minha relação com os livros, na maior parte das vezes, mas talvez eu escreva sobre alguma outra coisa, quem sabe. Muita gente boa escreve por lá, inclusive meu maridão. Este é um convite para vocês, fiéis leitores do passado [rs], visitarem o Transversais.

4 de janeiro de 2011

para bruna
"as flores de plástico não morrem" [algum dos titãs]

flores de plástico que vinham em vasinhos de plástico com terra de plástico com cores que só o plástico pode ter. elas decoravam a mesinha de plástico que púnhamos para tomar nescau da tarde, eu e minha prima, leite batido no liquidificador de plástico, com hélice de plástico, que nossas mães nos deram precavidas que eram. Sobre a mesa uma toalha de plástico ilustrada com flores e frutas, e também pratos, copos e talheres de plástico e guardanapos – de papel. em nossas barraquinhas – de pano – sobre o chão – de grama – sonhávamos com o bolo de açúcar que assava em um forninho – de metal – e cheirava à nossa infância, doce, feliz e bem vivida.