26 de abril de 2006

Alguns guardanapos

Conviver com pessoas diversas. Reconhecer nos outros e em mim o bonito / feio, o delicado / bruto, o honesto / fingido, o imaginário / real.
É muito bom conviver com o diverso. Aprender tomou sentido vivo.
Só uma coisa me preocupa: hoje vi Paris cinza.
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Lembram-se de meu amigo virtual? De vez em quando entro no blog dele [porque raramente é atualizado] e, da última vez, vi que ele apagou meus comentários e se casou [tipo matou a família e foi ao cinema, rs]. Então, convoquei meus botões: "talvez ele tenha apagado meus comentários porque a esposa dele não gostava nada-nada da nossa amizade cibernética". Seja o que for, confesso: fiquei chateada. Eram bons meus comentários. Eram legais nossas conversas. O que me consola é que les rêves et Paris seront toujours-là!
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Paixões efêmeras-demais andam me cansando.
Homens fracos? Também.
A frase: "I'm just a girl, standing in front of a boy, asking him to love her", roubei do filme.
Mas ando simples assim. Que há de complicado nisso?
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Não me façam perguntas se não quiserem respostas. Minha sinceridade tá sem grau alcoólico ultimamente.
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Outro dia percebi que estou viciada em ouvir conversas. Se há pessoas conversando ao meu lado, minha cabeça vai se pendurando, assim, de ladinho, sabe?
Sim, gosto muito de bergamotas [rs].
Sim, eu poderia ser detectiva [rsrs].
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Imagine o céu e responda rápido: com ou sem estrelas?
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Quando alguém abre sua vida pra mim, guardo suas histórias como tesouros. Mas até que ponto posso fazer perguntas, questionar mesmo, intervir no que é contado? Será que a pessoa quer fazer uma confissão ou quer dividir as experiências? Eu pergunto tudo, sem rodeios, sempre. E falo mesmo.
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Vejam em que bonito anagrama pensei hoje: resma – mares. Bonito, vai? [:o)] Ah! Ouvi no rádio ontem música nova de Nando Reis! Adoro! Vi na comunidade do orkut [hehehehe] que tem cd novo! Eu quero, euquero! Quero também o cd dos poemas da Hilda Hilst – coisa fina e delicada!