23 de julho de 2005

Mclancolia feliz

QUANDO pensei que minha jornada já tivesse acabado, tive uma bela surpresa domingo último. Aquela velha história continua a mesma, eu já havia constatado isso antes, mas é uma pena.
DAÍ, resolvi me indignar por dois dias, pois mais que isso não me era digno.
BOM, de saldo veio a melancolia. Parece ruim, mas é bom: melancolia no bom sentido e ele existe, acreditem! Por exemplo: voltei a gostar de Djavan, de achar sentido em suas letras, e isso tinha se perdido, tava lá no fundo do baú... Fora todas as comédias românticas a que assisti esses dias: When Harry met Sally, Little Women, High Fidelity (of course), You've Got Mail, Le fabuleux destin d'Amélie Poulain, Chocolat, As good as it gets [o último, aliás (prestem atenção rapazes!), tem a melhor frase que um homem pode dizer a uma mulher (cabe a vocês decobrirem qual é)].
ENTÃO, para alimentar essa felicidade mascarada, fui ao cinema ver Batman Begins, herói mais melancólico não existe! [Adorei e recomendo, o melhor de todos eles.] Saí do cinema pensando: meu, cara mais complicado que esse existe! E eu conheço! Só rindo pra num chorar...
... AGORA, a semana chega ao fim, mais melancólica-feliz que nunca, com Neil Young, sua Harvest Moon, e uma xícara de café.