26 de janeiro de 2008

Desabando as estrututras

Recebi esse poema por e-mail e o li hoje. Nada é por acaso, nem o nome do poeta.
passeio no bosque
o canivete na mão não deixa marcas
no tronco da goiabeira
cicatrizes não se transferem
[cacaso]
Hoje tive uma conversa longa que nada mais foi do que uma repetição de conversas anteriores. Decidi, minutos após o término da dita, pôr em prática minha resolução de ano novo: chega de churumelas, de pegar problemas dos outros, de querer abraçar o mundo, de querer que todo mundo goste de mim.
Tudo o que é muito rígido um dia tem que se dobrar. Demorou um tempão pra eu deixar de querer passar no concurso de santa e, de verdade, só depois dessa desistência é que comecei a aproveitar mais a vida, ver meus erros, errar bastante e acertar mais.
Foi por isso que escolhi: da minha vida só faz parte gente boa, bem-humorada, inteligente, interessante, sincera, leal, amiga pra todas as horas; gente imperfeita que se assuma como tal e com quem eu possa aprender, trocar, compartilhar. [também aceito que faça parte dela algumas poucas pessoas que o universo escolheu por mim e que eu tenho que engolir, rs.]
Quero manter o movimento e melhorar sempre. Estou muito feliz, vivendo tranqüila, cercada de uma energia inédita pra mim. Num gostou do que eu fiz, falei, espirrei, respirei? Sou totalmente aberta ao crescimento pela verdade! Num gosta de mim? Assuma! Não é porque o universo nos colocou no mesmo lugar que você é obrigada a me achar bacanuda. Sério mesmo. Só chega de transferência de dor, de projeção baixo-astral.
Ponto final. [em aberto[