31 de agosto de 2007

Dos momentos. Dois momentos. Um momento, por favor.

Dos relacionamentos e das expectativas

a) Quando namorei um engenheiro, pensava que em uma de suas criações ele fosse pôr minhas iniciais em algum lugar do concreto fresco.
b) Quando namorei um poeta, queria reconhecer em suas poesias alguma coisa que tínhamos vivido.
c) Quando gostei de um artista plástico, queria ver alguma coisa de mim em suas criações.

Do que aconteceu

a) O engenheiro em questão trabalhava em um banco de investimentos.
b) O poeta me fez poesia no começo, depois foi investir em outras musas.
c) O artista plástico não se manifestou em nenhum momento.

De mim

As palavras precaução e cautela, o alerta cuidado!, não existem no meu dicionário. Tenho aquela coisa de me jogar. E então, crio expectativas baseadas no que eu faria para o outro. Insisto em relações que fazem com que eu aja como um cachorro, correndo atrás do rabo. Sem resposta, sem sinal, sem sair do lugar. Tá aí o problema. Em mim. Coisa mais egocêntrica.

Do agora

Vou mesmo dar um tempinho. E começar a investir na visão além do alcance.