25 de novembro de 2005

lero-lero

LI o livro do Cacaso, Lero-lero. Uma beleza, de verdade. Um tom de ternura e esperança colore todos os poemas, apesar de às vezes ser preciso um certo otimismo pra enxergá-lo.
UM poema de um livro de 1978, olhem só:
Relógio quebrado [para Helô]
Não sei parar na hora
Certa
[RS] Existe a tal dessa hora?
E para todos, amigas e amigos, deixo alguns poemas que me fizeram lembrar de vocês e de mim e até mesmo de quem eu não conheço.
Happy end
O meu amor e eu
nascemos um pro outro
agora só falta quem nos apresente
Estilos trocados
Meu futuro amor passeia – literalmente – nos
píncaros daquela nuvem.
Mas na hora de levar o tombo adivinha quem cai.
Fotonovela
Quando você quis eu não quis
Qdo eu quis você ñ quis
Pensando mal quase q fui
Feliz
Constatando
era verdade
os urubus passeiam mesmo entre
os girassóis

4 comentários:

Anônimo disse...

O Lero-Lero é muito bom mesmo...

Os poemas de "Beijo na boca" parecem uns sopros ao pé do ouvido, né?

lindos, Helô!

helô beraldo disse...

Deu pra perceber que é meu favorito? [rs] Mais um pra nós, Li:

Ah!

Ah se pelo menos o pensamento não sangrasse!
Ah se pelo menos o coração não tivesse memória!
Como seria menos linda e mais suave
minha história!

Clap! Clap! Clap! Hahaha! É tão simples e tão verdadeiro! Bjo!

helô beraldo disse...

Oi Léo! Muito bons, né? O Livro tem todos os livros dele, e são todos ótimos... Alguns dizem que é fraquinho, mas eu acho que ele tomou Toddynho a vida toda!
Então, eu não escrevo poesia... Mas era pra eu mostrar as minhas ou isso era uma missão para a nossa querida Lili?
Bem, vou aproveitar a ambigüidade para falar para a leitora Lilian Aquino de Abigail [hahahaha!] nos presentear com suas poesias, né, Li?!
Beijos pra vocês!

helô beraldo disse...

Léo, seu pedido será atendido! rs Espero os versos então! Bjos!