10 de outubro de 2008

II

Minha família é o resumo do mundo perto de mim.
Tem pra todos os gostos, humores, amores, ideiais, vocações, ilustrações.
Em todo o mundo prega-se a tolerância entre as diferenças.
No minimundo, precisa-se pregar um post-it lembrando que a tolerância é a melhor amiga da paciência e, só assim, alcança-se a paz mini-universal [a paz de espírito].
Esse mundo, o familiar, tem me mostrado que o silêncio é mesmo de ouro.
Que a política é o dia-a-dia. Ser direto nem sempre é bom. Gostos não são discutidos. Nem crenças, nem futebol e nem o porquê de ter votado em quem não tinha chance.
Mas chega uma hora que o resumo do mundo vira contação de histórias, passado passado a limpo, conversas ao redor do bule, todos sentados esparramados pela mesa depois do almoço. Nesse momento tudo é festa de encontro, história para dividir.
Minha família não é perfeita, como ninguém no mundo é.
Tem altos e baixos como a bolsa de valores, porém, dentro dela, o amor nunca é especulação.

3 comentários:

Anônimo disse...

Oieeee, quanto tempo! Saudades, moça. Família é assim mesmo e, ainda assim, não vivemos sem ela, né? Beijocas, Ro.

helô beraldo disse...

Oi, Rô! Saudades também! Família é esse muito aí mesmo! Beijos, vou te ligar.

Ana Saber disse...

EU QUE SOU DA FAMÍLIA CONCORDO PLENAMENTE.
BEIJÃO!
ANA