E a página virou sal.
Pequenos grãos disformes em movimento de cascata caíam dos olhos da menina. Menina que gritava como nunca se ouviu. Era a sua história que se desfazia, à medida que as palavras eram jogadas ao vento. Preces, confissões, pessoas, lugares, os sentidos. Os sentidos – tudo se misturava com o ar.
Desapareceu para o desconhecido.
E o novo se fez com o sol, a água, o ar, o chão. O sol trouxe a luz. A água, os sentimentos. O ar, a memória. O chão, o apoio. E a menina vivia o novo tranqüila. Conduzia os sentidos em direção à essência, ao que é. Pessoas, confissões, lugares têm sentido: são. Tudo o que existe é um.
Expandiu em espiral.
4 comentários:
Olá, Helô!
Hum...faz um bom tempo que não passo por aqui pra um café...
Belíssimo esse dom de juntar palavras e transformá-las em Arte!
Parabéns!
Um grande beijo!
Puxa, Toma, que elogio bom! Obrigada! :o)
Você pode ver que também faz tempo que não passo um café novo, né? rs...
Muito obrigada pelo comentário e pela visita! Fiquei muito feliz!
Beijo!
Helô, linda a transformação da menina! Parabéns! Que todas nós tenhamos a sabedoria para transformar-se assim. Bjs saudosos.
Oi, Cris! Obrigada! :o) Que legal saber que você visita o blogue!
Beijão!
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