delicadeza
gentileza
suavidade
ética
justiça
inteligência
humanidade
humano
ser
são proximidades tão longínquas do cotidiano. como faz falta viver em um mundo longe de pequenos poderes, em que o anonimato te permite ser quem é, sem julgamentos vis baseados em dogmas já muito desgastados. um mundo em que se expressar e ter opinião é sinônimo de arrogância e prepotência não é um mundo, é a definição de fascismo, ditadura, autoritarismo. viver em um filme em que um cientista quer voltar no tempo e ficar por lá, sem perspectivas futuras, com ideias passadas, provincianismos bestas, fofocas que mantêm imbecis e imbecilidades vivos, reconhecimentos por dígitos no banco, isso tudo sufoca, enforca, tira o ar. proximidades que devem ficar longe, manter a distância, recuar – por favor.
4 comentários:
Ontem fiquei um tempão passeando aqui pelo seu blog... Tem uma vida toda aqui, né? Deu saudade de muita coisa; de outras, nenhum pouco. Mas de tudo, a certeza de que viver é um desafio constante.
Um dos principais é esse que você fala aqui neste post, eu acho.
beijos, Helô querida!
Li, querida,
Outro dia fiz isso também e senti o mesmo que você: saudades e não-saudades legítimas, nunca arrependimentos - o que fez eu me sentir bem.
Muita coisa vivemos juntas e fizeram parte do nosso crescimento, das nossas coragens [que foram se aflorando depois do um quarto de século] de viver, de amar, de errar, de acertar, de cair e levantar, de rodar a baiana, de nos mostrarmos como somos de dentro para fora, não o contrário. Vou dizer que tenho endurecido sem perder a ternura, haha!
Concordo, viver é um desafio constante.
Beijocas e obrigada pelo comentário, encheu meus quatro olhos de água. :o)
por essas e outras é que sabotam o presente e impedem o futuro de ser melhor do que o agora. precisamos continuar acreditando nas mudanças e encontrar quem também acredita nelas...
...sem perder a ternura jamais.
te amo
Verdade, querido. Sorte ter te encontrado nesta jornada. É também por isso que te amo. :o)
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