11 de junho de 2007

Das cores, das vidas e da liberdade

Tanto faz se for branco, preto, roxo, amarelo, lilás ou toda a escala Pantone. Mas essa escala de cinza, esse por aí de alguns porcento de preto, não. Ausência de cor nada tem a ver com meia cor. Ou é colorido, ou não; ou é ausente, ou não. Do que eu gosto mesmo? De ouro sobre azul.

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Saber [e aceitar] que o inesperado é o que mais acontece e que se vive andando sobre cordas bambas torna a vida viva. O tempo toma outra dimensão. Mas ligar o f***-se pra tudo o que me rodeia, sem deixar de me sentir responsável, é a coisa mais difícil que venho tentando fazer... [Ainda está nos 5% concluído [:o)]!]

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Hoje a cidade estava mais nua, vertical, concreta e despovoada. Mais próximos dos meus olhos que habitualmente, pássaros voando em V.
Os pássaros brincam, voam livres e acasalam. Seus peitos são brancos, suas asas marrons.
Pássaros de aço sinalizando ao alto que sobre as nuvens o céu é azul. Lá vem mais um daqueles de aço, lembrando os mundos que não conheço. Sobe, vira à esquerda, atravessa a nuvem.
Uma névoa sobre a cidade. Lembrança dos artifícios de ontem, que a deixaram colorida.
Vejo cinza, preto, azul e terracota. Verde bege e o crime de la crème.

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