Ontem recebi a notícia de que havia morrido voando de asa delta.
Morreu voando, como um passarinho.
Minha avó sempre pedia a Deus pra morrer como passarinho. E morreu dormindo, depois de fazer todos os docinhos da minha festa de aniversário.
Pessoas especiais morrem como os passarinhos.
Fazia tempo que a morte de alguém não me abalava. Porque eu sempre penso no que vem depois e acredito ser bem melhor. Mas a morte repentina choca. Porque eu esperava poder enrolar mais um pouquinho para encontrar você menos cansada, sem as olheiras... Infelizmente, os clichês são certeiros: carpe diem, sempre [que possível]. Ainda bem que você seguia esse daí.
Nosso encontro fica para o não-tempo e, enquanto isso, acendo uns incensos e rezo para as almas.
Um comentário:
helo...
entrei hoje pela primeira vez no seu blog... sem palavras.
beijos
drica
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